sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A historia de O (Pauline Réage) 1954 -Book Review-

“ Your hands are not your own, nor are your breasts, nor, most especially, any of your bodily orifices, which we may explore or penetrate at will. You will remember at all times - or as constantly as possible - that you have lost all right to privacy or concealment, and as a reminder of this fact, in our presence you will never close your lips completely, or cross your legs, or press your knees together”



"O" é uma mulher livre e independente, que é levada por seu amante René a um castelo situado em Roissy, perto deParis, onde ela se torna uma escravade René e outros homens. No castelo, "O" é marcada a ferro quente com as iniciais de seu mestre e é submetida, por sua própria vontade e consentimento, a uma variedade de práticas sexuais sádicas.
A "O",é uma fotógrafa de modaparisiense bem sucedida quese deixa levar sem resistência por seu amante René ao isolado castelo de Roissy. Roissy é uma propriedade particular; no seu interior muitas mulheres são educadas para serem submissas à vontade dos homens. "O" deixa-se ensinar das artes do masoquismo e da submissão extrema. Como parte de seu treinamento, ela é amarrada, chicoteada, mascerada e aprende  ser a qualquer momento e para todos sexualmente disponível.
Depois de completar sua formação no castelo, ela, como mais uma prova do amor, concorda com o pedido de René para viver temporariamente com um amigo paternal dele, Sir Stephen, e se submete incondicionalmente aos desejos dele. Sir Stephen revela-se ainda mais dominante que René, por isso O apaixona-se por ele. Como prova final de seu amor, ela passa por um treinamento ainda mais rigoroso, em um lugar habitado e gerenciado exclusivamente por mulheres, denominada Samois. Lá, ela concorda em obter uma marca de ferrete e um piercing em forma de anéis na vagina, como o sinal definitivo de sua submissão.

Tudo é descrito na perspectiva da heroína, cuja vida interior é retratado de uma maneira sutil, sem ser avaliada moralmente ou psicologicamente. É famosa uma cena de violação e tortura em que ela repara que os chinelos de seu amante são gastos e ela teria na próxima oportunidade adquirir novos. Na linguagem e estilo, a obra fica na tradição da literatura clássicafrancesa. Apesar da temática o livro é escrito sem palavras obscenas.
O livro provocou fortes reações do público e da crítica, e recebeu o prêmio de literatura erótica Les Deux-Magots, em 1955
Pra quem já é iniciado na literatura erótica (sade, Masoch, Nin) não vai se espantar com a trajetória de “O”, acho que anos antes das queimas de sutiãn o livro sofreu tantos boicotes por ter sido mal interpretado, “O” gosta de ser submissa, seu desejo está em primeiro lugar e ela é que toma as rédeas da situação e faz suas decisões por mais escuras que possam parecer.
Em 1975 Just jackein (o mesmo de Emanuelle), dirigiu o longa baseado no livro, talvez se Couzolt tivesse dirigido o resultado final seria outro

pesquisa: Wikkipédia

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Legal a história, muito parecida com Marques de Sade em uma versão feminina

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  3. É....PODE SE DIZER QUE SIM EM PRIMEIRA VISTA, MAS É IMPORTANTE FRISAR CARA LADY JANE QUE "o" ADOOOOORA SER MALTRATADA, ISSO BROXARIA NOSSO MARQUÊS NA HORA. E A LITERATURA É MAIS ROMANCEADA, BEM DIFERENTE....MAS SIM LEMBRA SIM BJO ME LIGA!

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