O filme (documentário) “The Chelsea Girls” foi rodado em 1966 e a trama nos leva para o ambiente underground de NYC dos 60`s, a fita está repleta de diálogos e abstrações envolvendo sexo, consumo de drogas e idéias políticas, tudo espelho da realidade da época. Simultaneamente são projetadas duas cenas diferentes dividindo a tela em duas ações distintas, o áudio e as imagens são manipulados propositalmente, em várias cenas temos a combinação do P&B com o colorido, em outras o volume fica tão baixo que temos a impressão de problemas técnicos.
A fita foi realizada em 2 dias apenas, com locações no Chelsea Hotel e algumas cenas na badalada Factory. A improvisação é marca registrada do trabalho, os atores seguem apenas sugestões de Warholl e improvisam o resto da cena, os personagens são os próprios atores numa deliciosa (e vergonhosa) briga de egos, que as vezes se torna tão intensa e real que os atores até partem para agressão.
É impossível assistir “The Clelsea Girls” e não nos lembrarmos dos realitys shows tão em voga atualmente. Temos o cenários e uma gama de personagens ricos em “The Chelsea Girls” O michê, a socialite, a travesti, a prostituta de luxo, a cantora falida, a traficante lésbica, um casal homossexual, todos divididos em quadros sem nenhuma ligação aparente entre eles, e todos obviamente muito drogados, afinal eram os anos 60`s.
(NICO)
(CARTAZ)
ACHO DIGNO:
A originalidade de Warholl
A lente que consegue trazer para a tona as sutilezas mais soterradas na alma desses pseudo-atores.
Os close-ups
NÃO FOI DIGNO:
As longas seqüências em que absolutamente NADA acontece!!!
A proposta da ausência do som em grande parte do filme me incomoda um pouco.
Nome: The Chelsea Girls
Diretor: Andy Warholl
Ano: 1966
Pais: EUA
Idioma: Inglês
Duração: 197 min
Elenco: Bob Ondine, Ingrid Superstar, Nico, Angelina Davis, Brigid Berlin e outros
Nenhum comentário:
Postar um comentário